Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê

Esta oficina, coordenada pela professora Mariana Leodora da Silva Teixeira, abordou as diferentes representações do bioma Caatinga existentes entre estudantes do ensino fundamental de duas escolas situadas em diferentes contextos (urbano e rural) no estado da Bahia, por meio da análise de desenhos produzidos em um momento de intervenção pedagógica. Em cada escola, os alunos apresentaram uma imagem autoral representativa do bioma Caatinga, explicando os motivos da escolha da imagem. Ao longo da oficina foram realizados registros audiovisuais para a composição de um videomosaico de imagens nas duas escolas, como forma de registro documental. A oficina possibilitou uma reflexão sobre os diversos significados do bioma nesses distintos contextos socioculturais.

Eu desenhei a caatinga porque ela é nosso bioma. Eu fiz o mandacaru porque armazena água dentro quando está na seca, por isso que os animais sobrevivem. Aqui também tem a palma que é rica em fibras e nutrientes, eu fiz também uma cabeça- de - frade que representa nossa caatinga, uma ávore seca e um licurizeiro. Aluno, 7° ano, Escola Família Agrícola, Valente- BA.


Ao produzir as imagens, os estudantes puderam exercer uma autonomia e decisão própria de trabalhar determinado assunto. Nesta oficina, não se buscou eleger uma imagem correta do bioma caatinga, mas sim, buscar nas imagens um diálogo através dos contextos e das diferenciações ou similaridades que estes podem inferir e refletir na percepção da caatinga por estes sujeitos.

Para ler mais sobre a oficina:


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